[...]

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar como eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo. Só quero torná-la de toda a humanidade; [...] (FERNANDO PESSOA)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Há males que fazem bem?

É tão difícil descrever os diversos sentimentos que afloram ao afastar-me e envolver-me. Faço errado consciente do certo. Me aproximo quando deveria estar equidistante.

E nunca houve nesses alguns anos de vida algo/alguém que me fizesse querer errar.

Mas o que fazer senhora voz da consciência quando o errado não apenas enche os olhos mas o coração?

Minha visão começa a entrar em mutação, e de repente estou enxergando como todos os demais, minha pele se torna mais sensível ao toque, meus ouvidos sabem distinguir seus mais solenes ruídos, meu mundo, sem que eu queira, passa a girar em volta do, mais conhecido como, meu querido odiado.

Então fujo, mas para perto dele, me escondo e ele está lá, tento dormir e ele invade os meus sonhos.

Minha mente fica conturbada, e neste momento eu queria dizer ao mundo, pedir às autoridades, que o afastem de mim.

Eu sei, é bobo, é infantil. O que fazer quando o que te faz mal te faz bem?

Mais uma vez imploro corra em outros campos, mude seu perfume, ausente-se dos meus sonhos e me deixe esquecer-te.

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