[...]

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar como eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo. Só quero torná-la de toda a humanidade; [...] (FERNANDO PESSOA)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Devaneios, perturbações, vendavais, marasmos, silêncio.

É tão difícil quando queremos dizer algo, mas tal ou está silenciado em nossos lábios, ou preso em nossos dedos, ou contido em um canto esquecido da nossa mente!

Nem lembro mais o motivo que me impulsionou a escrever esse texto! Ultimamente não tenho tido motivos o bastante para escrever e encher as linhas e entrelinhas de palavras e suas mil significâncias objetivas ou subjetivas.

Algo tem absorvido minhas ideias, minha antiga e singela criatividade para textos. Ou apenas ouso dizendo que não tenho vivido nada além de tardes em frente ao computador estudando e me esforçando para entender coisas que a mim nunca foram ditas.

Não posso culpar meus estudos, mas eles tem resumido minha vida, fora deles existem meus simplórios sábados à noite no shopping da Vila, me divertindo sim, mas não fazendo nada de tão interessante que me ponha a mente aqueles mil pensamentos que sempre me auxiliavam a escrever textos, poemas e músicas.

E não tenho tido uma vida apática apenas na diversão, tenho sido e estado apática até mesmo na igreja, na vida espiritual e esse fato, esse sim, tem me posto um medo absurdo. Medo de perder tudo aquilo que conquistei em quinze a dezesseis anos de protestantismo, e mais do que isso, quinze a dezesseis anos de intimidade com Deus.

Só eu sei, e como sei o quanto foi difícil aceitar essa mutação vivida. E agora que vejo meu erro e tenho total consciência dele, não sei como repará-lo.

Nova fase, nova dificuldade!

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