Tenho medo da intensidade, do gingado, do andar misterioso e maroto, do sorriso galanteador, dos braços fortes e acolhedores.
Ah moço bonito de quem me afasto e me entreteço cada vez mais.
Não me vale de mais nada dos seus olhos falar, apenas citar que eles enobrecem minha calma e acentuam os meus temores.
Como eu queria de ti me afastar e nunca mais sentir teu suspirar no rosto meu, ou tua voz a adocicar minhas ilusões, minhas infames ilusões.
Vá para bem longe e deixe em paz meus pensamentos que só fitam seu rosto bruto, teus olhos marcados pela infidelidade e tuas mãos macias que em meu rosto deslizavam.
Ah como eu queria deixar esta tristeza de querer a quem não pode, de desejar o proibido e a vontade de concretizar todo libido.
Então vá embora meu querido odiado para bem longe dos meus braços procurar outro afago e outros lábios para neles depositar teus venenos mais cruéis.
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