[...]

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar como eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo. Só quero torná-la de toda a humanidade; [...] (FERNANDO PESSOA)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Meu corpo pede metamorfose

Eu nunca sei por onde começar nada, talvez por isso que eu nunca tenha começado muitas coisas. É esse meu medo de inovar, de errar, de me decepcionar e de me arrepender que me impede.
Tenho medo de sair do padrão de vida que meus pais, eu e os outros estão acostumados a me ver vivendo.
Tenho receio de entristecer aqueles que esperam tanto de mim.
Tenho medo de arriscar um modelo diferente de vestido, um tubinho curto, um batom vermelho, um corte moderno, um ficante, uma unha vermelha, uma requebrada, uma fugidinha, um momento, um namorado, um abraço, um beijo, uma piscada, um emprego, uma profissão além da medicina...
Tenho fobia de mudanças e de pensar o que elas trarão consigo ou o que levarão.
Talvez por isso eu seja a mesma menininha de sempre, com os mesmo sonhos, os mesmo ideais, as mesmas gírias, as mesmas aventuras, os mesmos amigos, os mesmos beijos, os mesmos cheiros...
E eu queria mudar, queria arriscar, deixar a adrenalina correr solta, fazer coisas diferentes e se não desse certo ao menos eu teria tentado.
Medo, apreensão, fobia vão embora por favor!

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