![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQDVT_uZAXjY60yd7n2d43Sx59lDCexq76b1Km_6xBY1_-s9QTMzqaBfOe8LezcY6YChMS8gzM1UGeEqSyMSwTpzEQORV_FZEIv7FGJTq1xglZo2vvvfCg-LYiAjfjgLCyCYAEkw9lXk/s1600/3727690878_d16650153b_b.jpg)
"Oh que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais
Que amor, que sonhos, que flores,
(...)
O mar é lago sereno,
O céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado,
A vida um hino de amor !" (fragmento; Casimiro de Abreu - Meus oito anos)
E eu me lembro que eu só queria saber voar, subir nas árvores, comer fruta do pé, correr até a praia, nadar o dia todo, andar de bicicleta, ralar mais o joelho, ter uma casa na árvore, um mercado imaginário no meio do mato, pescar um tubarão na lagoa que tinha atrás da minha casa, curar a dor de garganta com vários Megas e Cornettos, ir à praia todo dia, deixar o dente cair sozinho, ganhar presente do Papai Noel, ser ouvida por uma estrela Cadente e então ganhar o meu tão pedido caminhão de chocolate, conversar com a Targa (cachorra Fila Alemã que me acompanhou dos 2 aos 11 anos)...
E agora eu queria ter esses mesmos desejos, as mesmas preocupações!
Queria voltar ao tempo em que a malícia era nula, a inocência abundava, a ingenuidade reinava e a simplicidade fazia parte de mim.
E poderia então voltar àquele tempo que minha vida não passava de um mundo encantado, um conto de fadas, onde tudo que eu queria era tão fácil conquistar, e se não fosse a imaginação fazia por mim, e então satisfeita eu estava.
Ah que saudade que tenho da época que para voar bastava fechar os olhos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário