11 de Abril

Não há título algum disponível para o que escreverei, pois não abordarei um tema em específico, mas sim uma explosão de sentimentos que ocorre todos os anos nesse mês, e principalmente, nessa data!

Acordar tarde, arrumar a casa ouvindo louvores, sentindo coisas inigualáveis sem nem saber o porquê. De repente aquele estalo, algo te lembra que este seria um dia tão alegre, com um churrasco em seu quintal, gargalhadas extensas, algum problema, mas MUITA ALEGRIA!

Suas lágrimas não podem ser derramadas pois não se quer ser percebida. Ouve histórias que te comovem, e te fazem lembrar mais do que nunca as palavras daquele que agora você vê como profecias, mas que antes você enfrentava como nada além do que sonhos lançados em forma de palavras ao vento.

E você sente saudade daquela época em que você dizia ser horrível, mas que hoje daria tudo para voltar atrás. Você começa a lembrar dos beijos que foram negados, dos sorrisos que foram escondidos, abraços que nunca foram dados, palavras que deveriam ser proferidas etc.

O que você mais quer é um abraço só que como seu jeito não permite demonstrar sentimento de dependência/carência, você fica só na vontade! E pra melhorar o dia você reencontra seu melhores amigos de infância, e revê aquela menina doce, que com apenas um olhar te cativa e te faz querer chorar. Eles te fazem relembrar ainda mais aquela época que era a melhor, te fazem cantar e você pra não chorar prefere ficar quieta e isolada.

É difícil de entender, mas você não vê a hora de dormir, ou de ir à igreja para chorar e colocar pra fora tudo o que você está sentindo. E o que você não queria ter feito hoje, você fez, não tratou tão bem quanto devia aqueles que te amam e que te servem como apoio.

Agora com um nó na garganta você para de escrever para não chorar e para tentar distrair e espairecer um pouco.